Hoje acordei um “tanto”
fragilizada, depois de uma noite de intensa atividade mental, só consigo
pensar, pensar e pensar... Não estou conseguindo silenciar minha mente.
Mesmo depois de esvaziar, de me
livrar da repetição, dos mecanismos defensivos, das desculpas e das muletas
existenciais.
Como continuar?
Pergunto-me... Agora que todas
as certezas se evaporaram e restam apenas as perguntas, devo fingir que todas
as coisas que até então haviam entrado na minha mente não são mais verdadeiras
do que as ilusões dos meus sonhos?
Tenho medo de me tornar senão
um espectro daquilo que eu gostaria de ser, imersa em ideais voláteis e
mesquinhos... e se necessário, recomeçar, adiar, deixar sempre para o “amanhã”...
Até quando?
Nesses devaneios loucos, vi o
quanto é difícil viver sem muletas existenciais em nossas vidas. Oras, será que
para encararmos a “realidade” precisamos de certas muletas?
No fim das contas parece que
estou inserida na armadilha que eu mesma criei... É como se apenas cumprisse um
papel que a mim mesma estabeleci.
“Quanto mais eu quero ser EU,
mais eu sinto um vazio. Quanto mais EU me expresso, mais eu seco. Quanto mais
eu corro atrás disso... mais cansada eu fico”
O que resta então?
Bem... EU SOU O QUE SOU! Tenho
que ter Fé em mim mesma.
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